Escrevo
sem medo de escrever
Escrevo para não enlouquecer
Perco a musa, a prosa e a
rima
E com palavras escrevo minha
sina
Tento soltar minhas letras
sem errar
Tento o meu mundo louco
salvar
Brado, exclamo, imploro ao
infinito
Que solte a emoção de meu
peito aflito
Vivo
a beira de uma explosão
Vivo a tristeza em uma canção
Onde quem canta chora sem fim
A duvida entre o não e o sim
Sou um poeta sem gratidão
Sou órfão da inspiração
Dividido entre a mentira
absoluta
Uma verdade muda e surda
Minha loucura está no papel
Minha insanidade é doce como
mel
A caneta é quem controla a
razão
Quando escrevo com o coração
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