domingo, 14 de abril de 2013

CRÍTICA EXISTENCIAL


Paralisia de uma crítica destrutiva
Em uma louca crise existencial,
Explodindo numa convulsão doentia
Seguindo uma trilha nervosa.
Parodiando uma mentira religiosa,
Onde cobiçar o que não é seu
É o fruto vivo do desejo proibido.

Posso sim, desejar morrer de amor
Além de viver a inutilidade contemporânea
E a hipocrisia medíocre da humanidade,
Baseada em convenções ridículas
De uma sociedade em decomposição.

Razões e opiniões nunca mentem,
Quando é a verdade desejada de um;
Na contramão mentirosa do outro
Mata, mutila e aniquila a vida
E celebra a consciência como uma ressurreição.

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