*Texto produzido por Brunna Ellen, minha aluna, e com um talento incrível.
O coração dela
batia incansavelmente, batia forte e com algo a mais. Naquele instante já
não se sabia de mais nada, a não ser do seu coração e dos nomes que continham
ali dentro, trancado, a sete chaves, às quais, ela carregava em sua boca. Algumas
dessas chaves se perdiam nas palavras dela. Não era muito cuidadosa, se fosse
não andaria por ai falando do seu coração, que vivia trancado, preso. Mas ainda sim ela não me escutava, talvez por não acreditar nas
minhas doces palavras que em seus ouvidos transformavam-se
em discursos infinitos sobre o amor. Não eram conselhos, eu não
gosto de dar conselho a ninguém, ainda mais para mim que me perdia dentro do
infinito de possibilidades da vida. Ela sorria, mas nem por isso parava
de pensar na vida, porque, ela sim é menina direita e guarda as melhores
coisas de mim para mim. Isso é quase um desabafo, afinal, menina moça que
se preza guarda pra si todos os seus desejos, fala de amor com sentimento nos
olhos, se lembra de tudo que sonhou na noite passada, se apaixona loucamente
por idiotas, imagina situações que nunca irão acontecer, conversa consigo
mesma, faz de um beijo um teste de amor e devoção às coisas que nem o coração
entende, coisas de adolescentes imaturas, de meninas. Ela é especial, ela é ela,
por ser essa, sempre será a mais bela.
Um dia desses quero conhecer uma menina
tão à frente do seu tempo quanto essa que descrevo, quero ver até onde ela vai,
até onde seus pensamentos criativos chegarão.
(ELLEN B.)
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