sábado, 5 de novembro de 2011

PORTA-BANDEIRA

Flutuando no ar e brilhando ante a lua,
Em uma indizível torrente de graça,
Um andar tão suave que o esconde...
Alicerce do outro que é seu, sozinha;
Seu ato secreto de estar sozinha
São suas fases que vem e que vão;
Entre os movimentos magnéticos no chão,
Fundindo maestria com magia em quem via
E seu rodopio é uma vertente estendida
De um corpo fluindo da criação.
Um apelo da beleza de um anjo, onde dança,
E nesta dança acompanhada
Tem no peito uma solidão paciente;
És a pureza do vendaval na flor mais pura,
A linguagem dos seus movimentos,
Aos ouvidos, são formas de um canto invisível,
Uma portadora dela que te transporta;
Detentora da honra da representação
Você é a porta-bandeira de uma nação.



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