Teu nome é medo
Sobrenome terror
Pai da morte
Irmão do pavor
Cor negra
Furtiva e sombria
Feito pro bem
O mal é sua energia
Pra uns maldição
Outros redenção
Quando se vai
Deixa dor no coração
Blindado para proteger
Mais também pra matar
Atira primeiro
Pra depois perguntar
Sinistro na escuridão
Com fuzil em lugar de chicote
Castiga a população
Com uma fúria debiloíde
Anjo negro teu nome é CAVEIRÃO.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
CHORO
Estranho é esse canto que eu canto,
Que não tem nada de encanto
Somente a lamuria de um pranto;
Estranho é esse canto que eu canto,
A agonia pálida de uma morte anunciada,
Convulsão epilética de uma estátua.
Estranho é esse canto que eu canto,
Nada existe na alegria dessa vida bandida;
Só restou uma melodia moribunda e atrevida;
Estranho é esse canto que eu canto,
Um gemido de uma dor chorada,
Um grito e uma revolta;
Estranho é esse canto que eu canto,
De um caminho sem sinais,
De um adeus e até nunca mais.
Que não tem nada de encanto
Somente a lamuria de um pranto;
Estranho é esse canto que eu canto,
A agonia pálida de uma morte anunciada,
Convulsão epilética de uma estátua.
Estranho é esse canto que eu canto,
Nada existe na alegria dessa vida bandida;
Só restou uma melodia moribunda e atrevida;
Estranho é esse canto que eu canto,
Um gemido de uma dor chorada,
Um grito e uma revolta;
Estranho é esse canto que eu canto,
De um caminho sem sinais,
De um adeus e até nunca mais.
ESMERALDA
Um destino marcado,
A negritude revoltada,
Um carinho amarrado;
Esperança anunciada,
Olhar de inocência,
Sorriso de rainha;
Esmeralda, pedra verde,
Verde como a vida;
Madura como a morte,
Que vida sem sorte;
Um pão, uma mão,
Um gesto sem ação,
Morta na desnutrição.
A negritude revoltada,
Um carinho amarrado;
Esperança anunciada,
Olhar de inocência,
Sorriso de rainha;
Esmeralda, pedra verde,
Verde como a vida;
Madura como a morte,
Que vida sem sorte;
Um pão, uma mão,
Um gesto sem ação,
Morta na desnutrição.
sábado, 5 de novembro de 2011
PORTA-BANDEIRA
Flutuando no ar e brilhando ante a lua,
Em uma indizível torrente de graça,
Um andar tão suave que o esconde...
Alicerce do outro que é seu, sozinha;
Seu ato secreto de estar sozinha
São suas fases que vem e que vão;
Entre os movimentos magnéticos no chão,
Fundindo maestria com magia em quem via
E seu rodopio é uma vertente estendida
De um corpo fluindo da criação.
Um apelo da beleza de um anjo, onde dança,
E nesta dança acompanhada
Tem no peito uma solidão paciente;
És a pureza do vendaval na flor mais pura,
A linguagem dos seus movimentos,
Aos ouvidos, são formas de um canto invisível,
Uma portadora dela que te transporta;
Detentora da honra da representação
Você é a porta-bandeira de uma nação.
Em uma indizível torrente de graça,
Um andar tão suave que o esconde...
Alicerce do outro que é seu, sozinha;
Seu ato secreto de estar sozinha
São suas fases que vem e que vão;
Entre os movimentos magnéticos no chão,
Fundindo maestria com magia em quem via
E seu rodopio é uma vertente estendida
De um corpo fluindo da criação.
Um apelo da beleza de um anjo, onde dança,
E nesta dança acompanhada
Tem no peito uma solidão paciente;
És a pureza do vendaval na flor mais pura,
A linguagem dos seus movimentos,
Aos ouvidos, são formas de um canto invisível,
Uma portadora dela que te transporta;
Detentora da honra da representação
Você é a porta-bandeira de uma nação.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
DARCELI
Dar-se mulher amiga
Dar-se de corpo e alma
Dar-se mãe feroz
Dar-se o coração
Dar-se esposa vibrante
Dar-se também estudante
Dar-se implicante
Dar-se alegria em sorriso
Dar-se a felicidade da vida
Dar-se quando e onde quiser
Dar-se para quem merecer
Dar-se de corpo alma e mente
Dar-se aqui, lá, acolá...
Dar-se ali.
(homenagem à uma grande amiga)
Dar-se de corpo e alma
Dar-se mãe feroz
Dar-se o coração
Dar-se esposa vibrante
Dar-se também estudante
Dar-se implicante
Dar-se alegria em sorriso
Dar-se a felicidade da vida
Dar-se quando e onde quiser
Dar-se para quem merecer
Dar-se de corpo alma e mente
Dar-se aqui, lá, acolá...
Dar-se ali.
(homenagem à uma grande amiga)
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